A sensibilidade deve ser uma das piores ofensas que existem, né?
Para as mulheres, é parte delas, essa "fraqueza", é esperado que sejamos assim. Para os homens, é como se destruísse tudo que se entende por "homem", logo se torna sobre sexualidade, força e masculinidade. A existência da sensibilidade, ironicamente, destrói os que tentam viver a vida ignorando a tristeza, a dor, o romantismo, a raiva, a felicidade e a cura.
Vi um vídeo uma vez que falava algo sobre isso, que não devemos ter uma má impressão dos ingênuos e sensíveis, pois mesmo após a dor e a rejeição, continuam sentindo demais e tendo certa esperança. Ao meu ver, a sensibilidade e profundidade andam lado a lado, fazendo com que seja mais perigoso ainda para os que são diferentes ⏤ uma pessoa sente e isso vira marca, como se fosse impossível olhar as coisas por olhos apáticos. Assim, não existe essa de fingirmos a casualidade de sermos machucados, de sermos neutros ou algo parecido.
Sou completamente apaixonada pelo sensível, pelo profundo e até mesmo pela confusão que isso gera às vezes, quem vive por essa perspectiva entende mais do que imagina. Muito sensível esse post, Ale, sensível demais! (E isso está longe de ser uma ofensa, é o mais perto que encontro dos elogios 🫠)
Lety, você trouxe com muita clareza algo que muitas vezes é sentido, mas pouco colocado em palavras: a sensibilidade como um fardo imposto, tanto pelo excesso quanto pela negação.
Para as mulheres, vista como fraqueza. Para os homens, como ameaça à masculinidad, no fim, quem sente demais é quase sempre empurrado para um lugar de justificativa, como se precisasse se explicar por existir de forma tão inteira.
E é bem isso que você disse, a sensibilidade é resistência, é insistir em permanecer aberto, mesmo depois de tanto fechamento, é continuar com esperança, mesmo depois da dor, é olhar o mundo sem conseguir fingir indiferença, e isso, pra mim, é força das grandes.
Fico muito feliz que esse post tenha tocado você, e mais ainda por ver como ele se conectou com o que você acredita e sente.
Seu comentário é um abraço, e como você disse, um elogio dos mais preciosos.
Muito obrigado!
''Sensível demais'' é um elogio sim, e dos que vou carregar comigo, com orgulho.
Um brinde Lety, aos que sentem fundo, aos que não aprenderam a vestir armaduras mesmo quando o mundo exige.
Fico tão feliz em saber que os textos têm te alcançado com verdade . . . a autenticidade que você mencionou é algo que também sinto nas suas palavras, e acho que é isso que transforma a leitura em encontro.
Que bom que a gente se encontrou por aqui, seguimos, sensíveis e inteiros.
O meu próximo texto já está prontinho hehehe, mudei o dia de publicação para Domingo as 19h, então já sabe hen! Antes mesmo de publicar já estou ansioso para saber o que irá reverberar em você através dele.
que texto complexo e principalmente sensível. Sempre tentam rebaixar nossa sensibilidade, acho que no fundo os seres humanos não entendem muito bem os sentimentos e afastam quem os tem, e por isso é um ato de coragem libera-los, pois pessoas sensíveis tem além do mundo ao seu dispor, parabéns pelo texto 🤍
Fico feliz por suas palavras. Eu realmente acredito que, ao abraçar a sensibilidade, estamos permitindo que nosso coração seja mais genuíno e, talvez, mais conectado ao que nos rodeia.
Sim, muitas vezes somos convidados a esconder nossa vulnerabilidade, como se ela fosse uma fraqueza.
Mas, na verdade, é nela que encontro o espaço para ser mais eu mesmo. A sensibilidade é uma força que nos permite ver mais além, e, quem sabe, até encontrar beleza nas coisas que, para outros, podem parecer invisíveis.
A coragem de liberar esses sentimentos não é simples, mas acredito que ao compartilhá-los, de alguma forma, criamos uma ponte silenciosa entre quem sente e quem também é capaz de escutar. 🍂
Gratidão por seu olhar tão sensível e por essa troca tão verdadeira.
Que maravilhoso esse texto, bom sempre me falaram que sou uma pessoa fria e que não demonstra sentimentos, mas mesmo assim sou sensível ao ponto de mexer com pessoas que eu amo. E de uma coisa eu sei, me identifico muito com o texto, falam que para ser uma menina tenho que ser uma pessoa delicada e amorosa, mas infelizmente sou ao contrário, como por exemplo não gostar de toques físicos ou não se chegar a gostar de coisas tão sensíveis, sempre fui aquelas pessoas que coisas brutas, mas quando era uma simples criança ou simplesmente agora, me sinto bem sensível ao ponto de querer proteger as pessoas com quem eu amo, então de uma coisa eu sei continua a escrever para levar pessoas como você para o seu espaço igual o que você fez comigo!
Eu que passei a vida inteira sendo chamada de dramática, rainha do drama e sensível demais, hoje entendo que o problema nunca foi a minha sensibilidade apenas que a gente vive num mundo apático demais. Ler seu texto e saber que tem gente do outro lado que também sente essa angústia de não se encaixar, seja pelas imposições da masculinidade que você fala ou por tantas outras coisas da vida, me deixou muito emocionada um texto lindo, de verdade 🌼Parabéns!
Giulia, ler teu comentário foi como receber um abraço silencioso cheio de ternura e aconchego, desses que a gente nem sabia que precisava até sentir. 🧡🍂
Entendo tanto esse lugar de ser chamada de "dramático", "sensível demais"... e também hoje sei que essa sensibilidade é, na verdade, uma força bonita, uma maneira rara de existir num mundo que tantas vezes anestesia o sentir.
Confesso que pra mim tudo isso aqui ainda é muito novo.
Tem coisas que escrevo e que nunca havia aberto pra ninguém . . . e aqui, nesse cantinho de palavras e escuta, sinto meu coração tranquilo para derramar a alma, mesmo com medo, mesmo com aquele fiozinho na barriga antes de clicar no "enviar para todos agora".
É um pedaço da gente que vai, né?
E quando esse pedaço encontra abrigo no outro, quando alguém se identifica, quando nasce esse espelho silencioso entre almas sensíveis, a alegria é imensa.
É gratificante saber que, de alguma forma, a gente também pode ser abrigo para outros.
Obrigado, de coração, por dividir tua história e teu sentir aqui.
Que a gente siga se encontrando assim, nas brechas, nos silêncios bonitos, nas palavras que tocam e curam um pouquinho.
Ha Giulia, seu retorno me abraçou de volta, desses abraços que a gente sente mais do que entende. 🍂
É exatamente isso: a gente escreve achando que é só sobre a nossa história, mas de repente alguém lê e reconhece algo que também é seu, e aí o mundo fica um pouco menos solitário.
Que privilégio é encontrar almas que sentem bonito nesse caos que, de algum jeito, também é poesia.
Espero, de verdade, que a gente siga se cruzando por aqui, entre silêncios, palavras e esse sentir que transborda.
Gosto como você inicia um assunto, então conta uma breve história do passado e linka essa história postetiormente no texto, trazendo, ainda por cima, algumas lições!
Íris, teu comentário me deixou profundamente feliz, aliás, teus comentários sempre me alegram muito.
É como encontrar um bilhete dobrado com cuidado dentro do peito.
Saber que você percebe esses gestos, esse fio que costura passado, presente e o que pulsa por dentro, me deixa profundamente grato.
Porque é assim que escrevo: como quem volta a um lugar antigo pra colher sentidos, como quem abre janelas dentro da própria história e convida, de mansinho, pra entrar.
E teu olhar . . . tem delicadeza e escuta.
É raro alguém notar a forma como as histórias se entrelaçam e ainda reconhecer o afeto que existe nisso.
Te agradeço de coração 🧡por essa presença tão sensível e construtiva.
É uma alegria imensa te ter por aqui.
Espero, de verdade, que a varanda siga sendo um lugar bom pra tua alma respirar.
Eu me identifiquei bastante. Não só pela parte de "sentir demais" mas também pelos exemplos. Sempre fui mais próximo das meninas porque elas eram mais receptivas e conversavam, diferentes dos caras que, obviamente, só falavam merda. E eu acho que a gente acaba se sentindo meio só quando isso acontece. Nunca tinha ouvido um relato de outro homem com uma experiência como essa que eu vivi também. Obrigado.
Eu acho isso bastante triste porque essa frase "vc sente demais" principalmente para nós homens, só reflete um problema que acaba por ser enraizado. A gente não pode sentir demais, expressar afeto, dar carinho de mais, ser gentil, que isso é visto como errado. Não se encaixa no "modelo de homem" e na construção social do que é ser um homem.
O machismo ele também se encaixa aí. Porque conforme crescemos, somos ensinados a ser brutos, arrogantes e ofensivos. Falar merda e chorar é sinônimo de força. Tenho 17 anos e sei como isso dói e nem consigo imaginar pelo oq vc passou. Lembro de uma discussão com meu pai, na qual ele deveria ter o mínimo de sensibilidade sobre o assunto e ele falou "tu quer que eu seja sensível?" Como se isso fosse uma ofensa.
Obrigado por compartilhar sua história e por dizer que esta tudo bem em ser sensível. 🤍
Que maturidade, que escuta rara, ainda mais vindo de alguém com 17 anos.
Você não está errado em nada do que sente.
Aliás, você está absolutamente certo em continuar sendo exatamente quem é.
Sentir demais não é defeito, é profundidade.
É como se sua alma tivesse mais janelas abertas pro mundo e não apenas uma, como a maioria.
E, sim, dói.
Dói porque ainda existe uma cultura que trata a sensibilidade como fraqueza, especialmente pros homens.
Como se pra ser respeitado fosse preciso endurecer, esconder o afeto, engolir o choro e responder tudo com raiva ou piada.
Mas a verdade é: isso não é força, é só uma forma de negação.
Ser sensível num mundo insensível é, na real, um gesto de coragem.
Um jeito de resistir à brutalidade com ternura.
E sabe o que mais?
São homens como você que estão ajudando a mudar essa história.
Que estão mostrando que masculinidade também pode ser abraço, escuta, gentileza.
Que podem gostar de conversa boa, de presença, de profundidade, e ainda assim serem fortes.
Uma força diferente, que constrói em vez de destruir.
A solidão que você descreve por não se encaixar no “modelo de homem” é real.
Mas ela também é território fértil.
Porque ela te aproxima de outras pessoas sensíveis, de outras almas bonitas que não estão interessadas em repetir padrões, mas em criar novos jeitos de existir.
Nunca se desculpe por sentir.
Nunca se cale pra caber.
O mundo precisa — e muito — de homens como você: inteiros, ternos, conscientes.
Obrigado por dividir essa parte da sua história aqui.
A sensibilidade deve ser uma das piores ofensas que existem, né?
Para as mulheres, é parte delas, essa "fraqueza", é esperado que sejamos assim. Para os homens, é como se destruísse tudo que se entende por "homem", logo se torna sobre sexualidade, força e masculinidade. A existência da sensibilidade, ironicamente, destrói os que tentam viver a vida ignorando a tristeza, a dor, o romantismo, a raiva, a felicidade e a cura.
Vi um vídeo uma vez que falava algo sobre isso, que não devemos ter uma má impressão dos ingênuos e sensíveis, pois mesmo após a dor e a rejeição, continuam sentindo demais e tendo certa esperança. Ao meu ver, a sensibilidade e profundidade andam lado a lado, fazendo com que seja mais perigoso ainda para os que são diferentes ⏤ uma pessoa sente e isso vira marca, como se fosse impossível olhar as coisas por olhos apáticos. Assim, não existe essa de fingirmos a casualidade de sermos machucados, de sermos neutros ou algo parecido.
Sou completamente apaixonada pelo sensível, pelo profundo e até mesmo pela confusão que isso gera às vezes, quem vive por essa perspectiva entende mais do que imagina. Muito sensível esse post, Ale, sensível demais! (E isso está longe de ser uma ofensa, é o mais perto que encontro dos elogios 🫠)
Lety, você trouxe com muita clareza algo que muitas vezes é sentido, mas pouco colocado em palavras: a sensibilidade como um fardo imposto, tanto pelo excesso quanto pela negação.
Para as mulheres, vista como fraqueza. Para os homens, como ameaça à masculinidad, no fim, quem sente demais é quase sempre empurrado para um lugar de justificativa, como se precisasse se explicar por existir de forma tão inteira.
E é bem isso que você disse, a sensibilidade é resistência, é insistir em permanecer aberto, mesmo depois de tanto fechamento, é continuar com esperança, mesmo depois da dor, é olhar o mundo sem conseguir fingir indiferença, e isso, pra mim, é força das grandes.
Fico muito feliz que esse post tenha tocado você, e mais ainda por ver como ele se conectou com o que você acredita e sente.
Seu comentário é um abraço, e como você disse, um elogio dos mais preciosos.
Muito obrigado!
''Sensível demais'' é um elogio sim, e dos que vou carregar comigo, com orgulho.
Bjão
Ale
Um brinde aos sensíveis! Mal vejo a hora de ler os próximos textos que você trouxer, cada um vem com uma autenticidade admirável 🌟.
Um brinde Lety, aos que sentem fundo, aos que não aprenderam a vestir armaduras mesmo quando o mundo exige.
Fico tão feliz em saber que os textos têm te alcançado com verdade . . . a autenticidade que você mencionou é algo que também sinto nas suas palavras, e acho que é isso que transforma a leitura em encontro.
Que bom que a gente se encontrou por aqui, seguimos, sensíveis e inteiros.
O meu próximo texto já está prontinho hehehe, mudei o dia de publicação para Domingo as 19h, então já sabe hen! Antes mesmo de publicar já estou ansioso para saber o que irá reverberar em você através dele.
Não vou me esquecer de dar uma olhada na newsletter no domingo então! Que seja mais uma troca tão sincera e fortalecedora quanto essas 🫶.
🧡😊
Só o título já foi um tapa na cara pra mim
hehehe, quando leio esse título é mais ou menos essa sensação, como um eco de alguém me dizendo isso, mas que tenhamos o subtítulo sempre em mente:
''Intensidade não é demais, é a medida exata de quem sente o mundo inteiro por dentro''.
que texto complexo e principalmente sensível. Sempre tentam rebaixar nossa sensibilidade, acho que no fundo os seres humanos não entendem muito bem os sentimentos e afastam quem os tem, e por isso é um ato de coragem libera-los, pois pessoas sensíveis tem além do mundo ao seu dispor, parabéns pelo texto 🤍
Muito obrigado! 🧡
Fico feliz por suas palavras. Eu realmente acredito que, ao abraçar a sensibilidade, estamos permitindo que nosso coração seja mais genuíno e, talvez, mais conectado ao que nos rodeia.
Sim, muitas vezes somos convidados a esconder nossa vulnerabilidade, como se ela fosse uma fraqueza.
Mas, na verdade, é nela que encontro o espaço para ser mais eu mesmo. A sensibilidade é uma força que nos permite ver mais além, e, quem sabe, até encontrar beleza nas coisas que, para outros, podem parecer invisíveis.
A coragem de liberar esses sentimentos não é simples, mas acredito que ao compartilhá-los, de alguma forma, criamos uma ponte silenciosa entre quem sente e quem também é capaz de escutar. 🍂
Gratidão por seu olhar tão sensível e por essa troca tão verdadeira.
Que maravilhoso esse texto, bom sempre me falaram que sou uma pessoa fria e que não demonstra sentimentos, mas mesmo assim sou sensível ao ponto de mexer com pessoas que eu amo. E de uma coisa eu sei, me identifico muito com o texto, falam que para ser uma menina tenho que ser uma pessoa delicada e amorosa, mas infelizmente sou ao contrário, como por exemplo não gostar de toques físicos ou não se chegar a gostar de coisas tão sensíveis, sempre fui aquelas pessoas que coisas brutas, mas quando era uma simples criança ou simplesmente agora, me sinto bem sensível ao ponto de querer proteger as pessoas com quem eu amo, então de uma coisa eu sei continua a escrever para levar pessoas como você para o seu espaço igual o que você fez comigo!
Que alegria te ler aqui! 🧡
A tua sensibilidade é dessas que mora nas entrelinhas, sabe?
Não precisa seguir o molde que esperam, ela simplesmente é.
E é forte, autêntica, do jeito que abraça o que realmente importa.
Fico profundamente feliz que meu texto tenha te encontrado . . . é por momentos como esse que continuo escrevendo.
Espero que esse cantinho possa sempre te lembrar: ser sensível é ser inteiro, mesmo quando a gente é feito de força e silêncio.
Volta sempre que quiser.🍁🍂
Aqui, teu sentir tem casa.🏕
Com carinho e escuta,
Ale,
Eu que passei a vida inteira sendo chamada de dramática, rainha do drama e sensível demais, hoje entendo que o problema nunca foi a minha sensibilidade apenas que a gente vive num mundo apático demais. Ler seu texto e saber que tem gente do outro lado que também sente essa angústia de não se encaixar, seja pelas imposições da masculinidade que você fala ou por tantas outras coisas da vida, me deixou muito emocionada um texto lindo, de verdade 🌼Parabéns!
Giulia, ler teu comentário foi como receber um abraço silencioso cheio de ternura e aconchego, desses que a gente nem sabia que precisava até sentir. 🧡🍂
Entendo tanto esse lugar de ser chamada de "dramático", "sensível demais"... e também hoje sei que essa sensibilidade é, na verdade, uma força bonita, uma maneira rara de existir num mundo que tantas vezes anestesia o sentir.
Confesso que pra mim tudo isso aqui ainda é muito novo.
Tem coisas que escrevo e que nunca havia aberto pra ninguém . . . e aqui, nesse cantinho de palavras e escuta, sinto meu coração tranquilo para derramar a alma, mesmo com medo, mesmo com aquele fiozinho na barriga antes de clicar no "enviar para todos agora".
É um pedaço da gente que vai, né?
E quando esse pedaço encontra abrigo no outro, quando alguém se identifica, quando nasce esse espelho silencioso entre almas sensíveis, a alegria é imensa.
É gratificante saber que, de alguma forma, a gente também pode ser abrigo para outros.
Obrigado, de coração, por dividir tua história e teu sentir aqui.
Que a gente siga se encontrando assim, nas brechas, nos silêncios bonitos, nas palavras que tocam e curam um pouquinho.
Novamente, muito obrigado!
Com carinho e escuta,
Ale
oioi, ale li teu comentário com o coração meio apertado e meio quentinho ao mesmo tempo
é muito doido como a gente escreve achando que é só pra gente, mas aí alguém entende , alguém sente
obrigada de verdade por esse abraço que atravessa palavras
espero que a gente siga se achando por aqui nesse caos bonito de sentir demais 🌼
Ha Giulia, seu retorno me abraçou de volta, desses abraços que a gente sente mais do que entende. 🍂
É exatamente isso: a gente escreve achando que é só sobre a nossa história, mas de repente alguém lê e reconhece algo que também é seu, e aí o mundo fica um pouco menos solitário.
Que privilégio é encontrar almas que sentem bonito nesse caos que, de algum jeito, também é poesia.
Espero, de verdade, que a gente siga se cruzando por aqui, entre silêncios, palavras e esse sentir que transborda.
Com carinho e escuta,
Ale
Silêncio Bonito 🍂
@silenciobonito®
Gosto como você inicia um assunto, então conta uma breve história do passado e linka essa história postetiormente no texto, trazendo, ainda por cima, algumas lições!
Íris, teu comentário me deixou profundamente feliz, aliás, teus comentários sempre me alegram muito.
É como encontrar um bilhete dobrado com cuidado dentro do peito.
Saber que você percebe esses gestos, esse fio que costura passado, presente e o que pulsa por dentro, me deixa profundamente grato.
Porque é assim que escrevo: como quem volta a um lugar antigo pra colher sentidos, como quem abre janelas dentro da própria história e convida, de mansinho, pra entrar.
E teu olhar . . . tem delicadeza e escuta.
É raro alguém notar a forma como as histórias se entrelaçam e ainda reconhecer o afeto que existe nisso.
Te agradeço de coração 🧡por essa presença tão sensível e construtiva.
É uma alegria imensa te ter por aqui.
Espero, de verdade, que a varanda siga sendo um lugar bom pra tua alma respirar.
Com carinho e escuta,🍂
Ale
Que texto bonito! 🤍🤍
Eu me identifiquei bastante. Não só pela parte de "sentir demais" mas também pelos exemplos. Sempre fui mais próximo das meninas porque elas eram mais receptivas e conversavam, diferentes dos caras que, obviamente, só falavam merda. E eu acho que a gente acaba se sentindo meio só quando isso acontece. Nunca tinha ouvido um relato de outro homem com uma experiência como essa que eu vivi também. Obrigado.
Eu acho isso bastante triste porque essa frase "vc sente demais" principalmente para nós homens, só reflete um problema que acaba por ser enraizado. A gente não pode sentir demais, expressar afeto, dar carinho de mais, ser gentil, que isso é visto como errado. Não se encaixa no "modelo de homem" e na construção social do que é ser um homem.
O machismo ele também se encaixa aí. Porque conforme crescemos, somos ensinados a ser brutos, arrogantes e ofensivos. Falar merda e chorar é sinônimo de força. Tenho 17 anos e sei como isso dói e nem consigo imaginar pelo oq vc passou. Lembro de uma discussão com meu pai, na qual ele deveria ter o mínimo de sensibilidade sobre o assunto e ele falou "tu quer que eu seja sensível?" Como se isso fosse uma ofensa.
Obrigado por compartilhar sua história e por dizer que esta tudo bem em ser sensível. 🤍
Noite Estrelada.
JP, cara, que precioso o que você escreveu aqui.
Que maturidade, que escuta rara, ainda mais vindo de alguém com 17 anos.
Você não está errado em nada do que sente.
Aliás, você está absolutamente certo em continuar sendo exatamente quem é.
Sentir demais não é defeito, é profundidade.
É como se sua alma tivesse mais janelas abertas pro mundo e não apenas uma, como a maioria.
E, sim, dói.
Dói porque ainda existe uma cultura que trata a sensibilidade como fraqueza, especialmente pros homens.
Como se pra ser respeitado fosse preciso endurecer, esconder o afeto, engolir o choro e responder tudo com raiva ou piada.
Mas a verdade é: isso não é força, é só uma forma de negação.
Ser sensível num mundo insensível é, na real, um gesto de coragem.
Um jeito de resistir à brutalidade com ternura.
E sabe o que mais?
São homens como você que estão ajudando a mudar essa história.
Que estão mostrando que masculinidade também pode ser abraço, escuta, gentileza.
Que podem gostar de conversa boa, de presença, de profundidade, e ainda assim serem fortes.
Uma força diferente, que constrói em vez de destruir.
A solidão que você descreve por não se encaixar no “modelo de homem” é real.
Mas ela também é território fértil.
Porque ela te aproxima de outras pessoas sensíveis, de outras almas bonitas que não estão interessadas em repetir padrões, mas em criar novos jeitos de existir.
Nunca se desculpe por sentir.
Nunca se cale pra caber.
O mundo precisa — e muito — de homens como você: inteiros, ternos, conscientes.
Obrigado por dividir essa parte da sua história aqui.
Ela fez eco.
E eu sei que vai tocar outras almas também.
Com carinho e escuta,
Alex Lima
Silêncio Bonito🍂
🤍🤍🤍