Sério, parece que você sentou do meu lado e começou a conversar comigo… me senti abraçada pelas suas palavras. Foi tipo um conselho bom, sem pressão, só aquele toque de “tá tudo bem ser quem você é”. Me identifiquei demais!
É estranho como, mesmo em fases tão diferentes da vida, a gente sente as mesmas coisas, né? Medos, sonhos, essa coisa louca de querer viver tudo mas também só querer estar em paz. Você escreveu tudo de um jeito tão sincero, tão calmo… foi como um respiro no meio da correria.
E agora tô aqui, pensando em como quero viver de um jeito bonito também. Do meu jeito. Obrigada por isso. De verdade.
Espero te encontrar em outros textos. Já te considero tipo um amigo que manda cartas com alma. 💌
Alex, talvez você não tenha ideia de como suas palavras podem confortar um jovem.
A maioria dos adultos são tão duros com os jovens, que tudo tem que ser já "antes de envelhecer", tudo tem que ser resolvido e parece que todos vivem sem cor, movidos a cansaço e rancor. É bom saber que existem adultos que ainda vivem seus desejos e pensamentos juvenil.
ahh Ananda, é uma alegria sentir tua presença aqui, e saber que minhas palavras chegaram como abraço, sem cobrança…
Só presença.
Fico imensamente feliz por saber que minhas palavras chegam até os jovens como um abraço, sem exigências… sem a pressa ou dureza que muitas vezes alguns adultos, já cansados do mundo, acabam deixando transbordar sem querer.
Te agradeço de coração por partilhar isso comigo.
Sabe... acredito que, em grande parte, não seja culpa deles… mas do sistema, da sociedade, que vai apertando os caminhos, empurrando as pessoas para um funil estreito de metas, produtividade, sucesso — e chamando isso de “vida adulta”.
Muita gente acha que escolheu esse caminho, mas, na verdade, só estava tentando ser aceito, ser suficiente, ser feliz como disseram que deveria ser.
E no fundo, é isso, só o medo de não ser aceito.
Medo de ficar pra trás.
Medo de não "chegar lá", seja lá onde for esse "lá".
E quando vê ... a vida vai apertando: casa, filhos, boletos, relógios que não param.
E o tempo que era pra ser vivido, vira cronograma.
E segue vivendo no automático, cobrando dos filhos que encontrem estabilidade, quando talvez o que mais precisassem era de um pouco de presença.
É por isso que vejo tanta gente ranzinza, amarga, fria no trato.
Talvez não tenham feito suas escolhas por vontade própria… talvez tenham enterrado o que eram, pra caber num modelo.
E quando a gente mata essa criança dentro de nós, a vida vira só número, boleto, relógio, comparação.
A criança que grita, mas ninguém escuta.
Porque a gente aprendeu a valorizar o “TER” mais do que o “SENTIR”.
O mundo pede tanto… e dá tão pouco tempo pra gente ser.
Pra viver com plenitude cada idade,
cada fase,
cada suspiro.
Mas eu acredito que dá pra seguir o curso da vida sem tanta pressa.
Com mais plenitude.
Com mais presença.
Porque só se tem 15 anos uma vez.
E a juventude não volta, mas pode permanecer viva dentro da gente . . . se a gente cuidar bem dela.
E é isso que me move a escrever:
RESAGATAR O SENTIR.
Lembrar que ainda é possível viver com alma, mesmo em meio ao caos.
Que bom te encontrar por aqui.
Que bom saber que tua juventude é sensível, atenta, e ainda acredita que é possível ser adulto sem endurecer.
Que você nunca deixe essa criança morrer dentro de si, Ananda.
Nem o brilho, nem o sonho, nem a vontade de dançar com o tempo ao invés de correr atrás dele.
Ela é tua ponte com o mundo — E tua âncora também.
ps: e amanhã, publico meu terceiro texto no Silêncio Bonito…espero que ele te abrace do jeitinho que você merece, e que seja um abraço também pra cada pessoa que, em silêncio, parar pra ler.
Luisinho muito fofo!!! Quantas cartas coloridas, sonho de muita gente (inclusive meu). Escrevo e-mails quinzenais para minha melhor amiga como se fossem cartas, acho muito legal essa coisa de perspectivas diferentes sobre um mesmo assunto. Sua newsletter me lembra café com leite, canela e chantilly do Starbucks, entretanto, confortável de se ler e até mesmo nostálgica.
Carol, tu não tem ideia do quanto esse comentário me fez sorrir — e suspirar também.
Comparar o texto com café com leite, canela e chantilly foi talvez a metáfora mais deliciosa que eu já recebi.
Tem algo muito bonito em escrever esperando que seja leve, quente e acolhedor… e ver que chegou assim do outro lado.
E nossa, esse hábito de escrever e-mails como cartas me encantou demais — acho que tem algo mágico nessa espera que a carta (ou o e-mail com alma de carta) carrega.
É como se a gente dissesse: “ei, pensei em você com calma.”
Obrigado por ler com o coração. e por dividir um pedaço do teu também.
Se alguma frase do próximo café te tocar, já sabe: a porta da varanda do silêncio tá sempre entreaberta 🍂
Carol, teu comentário ficou rondando aqui feito carta antiga reencontrada no fundo da gaveta — dessas que a gente relê e sente um calor no peito.
E aí me veio uma vontade… que tal a gente trocar 10 cartas? Cada uma com um envelope de cor diferente, como se fosse um arco-íris construindo um caminho calmo entre a tua história e a minha.
Sei que não nos conhecemos (ainda), mas talvez essa seja uma forma bonita de começar — devagarinho, com palavras escritas à mão e silêncio entre uma carta e outra, com tinta e papel, como quem rega uma nova amizade.
E se quiser, pode propor isso pra tua amiga das cartas digitais também.
Imagina só: Vinte pequenos portais coloridos pra reler quando quiser tocar de novo o tempo⌛, e lembrar: ‘’isso aqui foi vivido e compartilhado’’.
Fico feliz demais em saber que o que escrevo chega assim — com suavidade e cuidado. Tento fazer da palavra esse lugar de respiro mesmo, e teu comentário é um desses suspiros bons que a gente guarda no peito.
Sua reflexão sobre a passagem do tempo e a chegada aos 40 anos foi magnífica. A maneira como você expressa as transformações e os sentimentos envolvidos nessa transição é tocante e autêntica. Obrigado por compartilhar uma perspectiva tão íntima e verdadeira sobre essa fase da vida!
Escrever sobre o tempo é, de algum modo, atravessá-lo de novo sabe, com mais ternura, com menos pressa.
Fico muito feliz em saber que essas palavras tocaram você.
Chegar aos 40 tem sido como abrir uma janela nova dentro de mim, mais que uma idade, é um convite pra cuidar do que importa, pra me perdoar pelo que passou, pra me permitir seguir mais leve, ainda que às vezes cansada, ainda que ainda em construção.
Fico feliz por te ter por aqui, partilhando esse instante.🍂
É incrível como você conseguiu traduzir de forma tão leve e honesta um sentimento que muita gente tem, mas não consegue expressar. Vivemos mesmo numa sociedade que impõe padrões, como se só existisse um único roteiro válido pra ser feliz.
E a sua fala vem como um respiro, uma lembrança de que tá tudo bem seguir um caminho diferente. É libertador ver alguém abraçando sua própria jornada com tanta clareza e paz. Obrigado por compartilhar isso, eu gostei muito! 🙌🏻
Olá Bernardo! Fiquei muito feliz com sua visita, obrigado pelas belas palavras! Que sigamos quebrando padrões e derrubando muros, para vivermos nossa verdadeira essência: o de ser livres.
É de uma delicadeza enorme reconhecer a vida que tivemos e a que podemos ter ⏤ junto com todas as versões de nós, as possibilidades e tentativas ⏤ com a paz que você emana ter!
Ainda não cheguei nem aos vinte e ainda sim, me sinto sem tempo para viver o que eu quero e sinto a pressão que a sociedade nos coloca em seguir o "padrão" que você citou, precisamos mesmo casar, ter filhos, trabalhar com algo que não nos completa e partir em um dia no meio dos outros? Parece sem sentido termos nacido para vivermos uma vida já esperada com conquistas vazias. Cada uma conta, claro, mas digo que as conquistas, são vazias de si mesmo.
Adquirimos os materiais e continuamos sem saber os nossos limites e nossas paixões, ganhamos troféus por atingir metas e perdemos os momentos da vida que podem passar devagarinho se permitirmos ⏤ como seria se todos nós tivéssemos uma hora vaga para apreciar o detalhe das coisas e a nós? Como seria se sentir pleno em meio ao caos que insistem em nos colocar? Tudo é muito importante nessa vida, mas cadê o pertencimento a nós mesmos?
É lindo saber que a sua vida está resolvida, mas não pela falta de problemas ou obstáculos, e sim por conta da paz que está ao olhar para trás e pensar na frente. Adorei esse post, Ale! Traz uma reflexão linda que eu estava na cabeça durante essa semana, vivemos com os objetivos para acabar onde? Para que tanta correria? ❤️.
Lety, agora eu repito pra você o que uma escritora incrível me disse: “Quando escrevemos pelo prazer de se expressar, as pessoas que escutam são como camadas adicionadas à nossa paixão de escrita.”
Acho que você conhece bem essa autora, né? Hehe.
Seu comentário foi um verdadeiro complemento ao meu texto, me fez sentir que a troca valeu a pena.
Você trouxe algo que me pegou muito: essa ideia das “conquistas vazias”. É isso mesmo, muitas das coisas que a gente chama de conquistas, na verdade, nem vieram de nóS, foram impostas, projetadas sobre nós como metas que deveríamos perseguir, e acabamos acreditando que eram nossos próprios sonhos.
Fala-se muito de pertencimento hoje, mas como você mesma disse, e com razão: e o pertencimento a nós mesmos?
A gente se abandona, se guarda dentro de uma gaveta, num canto esquecido, só pra deixar o “eu social” sair por aí no nosso lugar, um eu moldado por padrões, tentando caber em espaços que não foram feitos pra ele, ou se esticando demais pra ocupar lugares que deveriam ser compartilhados.
E o que é, afinal, uma pessoa realizada ou bem-sucedida? Todo mundo tem uma resposta pronta na ponta da língua, mas a resposta real é outra, é mais profunda, mais íntima.
Dinheiro pode comprar momentos felizes, viagens, conforto . . . mas a verdadeira felicidade está no silêncio, quando estamos sozinhos com a gente mesmo.
Está em se sentir bem com a própria companhia, sem precisar de curtidas, aplausos ou validação.
Acho que é por isso que vemos tantos casamentos infelizes, tantas pessoas frustradas, porque seguiram um roteiro que parecia certo, mas que nunca foi delas de verdade. Estavam só tentando cumprir um papel antes que o tempo acabasse.
Fiquei muito feliz de saber que meu texto encontrou morada no seu coração, e parabéns pela sua escrita, tão madura, tão coerente e necessária.
Eu queria poder colar esse comentário na testa para que todos, por um momento, refletissem sobre. É sobre a vida que estamos falando! A vida que só nos lembramos uma vez! Deveríamos nos pertencer, né?
No meio de tantas coisas acontecendo no mundo, precisamos parar e pensar sobre o que habita em nós e o que é expectativa ensinada desde que somos pequenos, é aquele famosos dilema da vida "qual é o objetivo de tudo?".
É de uma infelicidade enorme saber que tantas pessoas "perdidas" estão nas situações por problemas que não conseguimos alcançar para resolver. Porém, a nossa escrita que chega até elas pode ajudar um pouco e isso transforma tudo em algo gratificante.
E eu agradeço também! Todas as suas palavras são sempre sensíveis e verdadeiras, o sonho de qualquer escritor e leitor 🫶.
Lety, fiquei muito feliz e me senti lisonjeado com seu comentário!
E você disse algo que me atravessou: “é sobre a vida que estamos falando”.
Sim, e é justamente por isso que essa conversa importa tanto.
Num mundo barulhento, onde tudo parece urgente e performático, lembrar que a vida é única, e que merece ser sentida com autenticidade, é quase um ato de resistência.
Você trouxe o dilema central de forma tão sensível, o que é nosso e o que nos ensinaram a desejar?
Às vezes, o que chamamos de escolhas são só repetições.
Mas a escrita tem esse poder bonito, o de fazer com que a gente pare, mesmo que por alguns minutos, e questione o caminho.
Não vamos conseguir alcançar todos que se sentem perdidos, é verdade, mas se uma única pessoa se sentir menos só por causa de uma palavra nossa . . . já fez sentido, já valeu como você bem disse.
É isso que nos motiva a continuar.
Obrigado pela sua escuta generosa, pelas palavras doces e por trazer mais luz pra essa conversa.
Trocar com você é um presente e um aprendizado mútuo.
E quando as pessoas estão na pressa para entrar na corrida atrás do inexistente ⏤ ou uma felicidade ⏤ o seu texto traz um conforto afirmando que está tudo bem o próprio processo não ser como os outros!
Lety, você conseguiu dizer com uma frase algo que muita gente leva uma vida inteira tentando entender: "na corrida atrás do inexistente", que imagem poderosa.
A gente vive mesmo numa pressa sem destino claro, tentando alcançar uma felicidade genérica, que muitas vezes nem é nossa, só herdada, ensinada, cobrada.
E quando você diz que está tudo bem o processo não ser como o dos outros, sinto como se estivesse lembrando algo de extrema importância, que cada um tem seu próprio ritmo de despertar.
Fico imensamente feliz por saber que meu texto pôde oferecer um pouco de conforto nesse caminho, e, sinceramente? Seus comentários são como mãos estendidas no meio da caminhada, acolhem, apontam sentidos e nos lembram que sentir (mesmo que demais) é também um jeito bonito de existir.
Muito obrigado por mais essa troca tão rica, seguimos juntos, na contramão do barulho, escolhendo o silêncio que abraça.
Exatamente. É difícil lembrar a si mesmo sobre como cada um tem seu próprio universo e assim como você, eu e as outras pessoas, a vida é diferente e individual ⏤ e ainda sim, todos se sentem da mesma forma, loucos para viver logo algo que não sabem.
E eu que agradeço, Ale! É assim que a escrita atinge as pessoas ⭐.
Oioi, Ale! Já tinha anotado de ler seu texto nas minhas tarefas diárias, e entre provas da escola e discussões de vestibular, finalmente achei um tempinho ,e como fiquei feliz por isso. Seu texto me tocou de uma maneira linda, como um sopro na minha alma de idosa. Tenho 16, quase 17, e já me sinto velha , mas, ao mesmo tempo, ainda me sinto com 14. É como você disse , parece que foi ontem ,até a gente conversar com alguém de 14 e perceber que realmente cresceu. É doído como isso acontece: a gente só percebe que cresceu quando já cresceu.
Sobre a parte dos relacionamentos, concordo completamente com você ,mesmo namorando, o que pode parecer um pouco controverso. Tenho até um texto sobre isso, em que falo sobre como acredito que o amor não é pra todos, pelo menos não esse amor da Disney, com final feliz.
Oii Giulia, que alegria te receber por aqui, ainda mais no meio da correria de provas e vestibular.
Obrigado por esse tempinho que você dedicou ao meu texto 🧡
Sua sensibilidade transborda, mesmo nas entrelinhas.
Esse sentimento de ser “velha com 16, mas ainda com 14” me fez sorrir . . . tem algo bonito ao mesmo tempo estranho, em perceber que o tempo nos atravessa antes mesmo da gente entender que ele passou.
E sobre o amor, só pelo título já concordo e me interessei sobre essa reflexão!
já abri aqui seu texto e vou ler com toda certeza.
Tenho certeza que ele vai me fazer pensar (e sentir) bastante.
Que nossos escritos sigam mesmo se encontrando nesses respiros da vida. 🍂
Oioi Ale! Fico tão feliz em te ler de verdade ,sua mensagem me trouxe aquele quentinho no peito, sabe?
Acho bonito como nossas palavras se cruzam no meio do caos de provas, vestibular, vida passando mas ainda assim encontram espaço pra respirar
Esse lance do tempo é doido mesmo , parece que a gente vai ficando mais velha por dentro antes de perceber que cresceu por fora. É estranho e bonito, como você disse.
E obrigada por abrir meu texto! Saber que ele vai ser lido com atenção por alguém tão sensível me deixa emocionada.
Que bom que a gente tem esse cantinho pra trocar, pensar e sentir juntos ,mesmo que às vezes em silêncio, mesmo que só por umas entrelinhas.
Que texto lindo! Eu sinto a mesma coisa em relação a minha idade. Tenho 33, mas me sinto como se tivesse no auge dos meus 20. Sempre achei que quando tivesse 30 minha vida toda estaria resolvida e que eu seria super velha, mas a realidade é bem diferente e sinto que hoje sou quem sempre quis ser. Ainda bem que as coisas não saíram como a Rosana de 20 anos queria!
Senti uma cumplicidade bonita nas tuas palavras, como se nossas versões de 20 anos estivessem aqui do lado, ouvindo a conversa e dizendo: “ufa, ainda bem que a gente não sabia de tudo”.
Essa sensação de “hoje eu sou quem sempre quis ser” é preciosa.
Porque ela não vem da pressa nem da certeza, né?
Vem das dobras do tempo, das voltas da vida e das versões que a gente precisou deixar pra trás pra chegar até aqui.
E que bom que a vida não saiu como o plano de 20 anos atrás.
Talvez a gente estivesse mais “organizado”, mas muito menos vivo.
Ah, e o Luisinho! Fico feliz que ele tenha te encantado também, o nome dele e do irmãozinho dele foram inspirados em suas personalidades, e atrelados aos sobrinhos do Tio Patinhas kkk, pois são arteiros, curiosos, fazem uma folia, principalmente o Luisinho, o Zézinho tem uma personalidade um ''pouquinho'' mais tímida.
Eles são meu lembrete de leveza em dias mais duros, e bons companheiros pra atravessar o tempo.
UAU, que texto incrível! Você falou tudo! Realmente, queremos crescer logo, envelhecer logo. Mas só quando não podemos mais voltar atrás, percebemos que a juventude foi a época que mais devíamos ter aproveitado. Mas agora, como não dá mais para voltar, devemos viver como se o amanhã fosse o último dia, como você disse. E continue ´´vivendo cada segundo da minha vida com intensidade, com serenidade´´, como você disse. E sem arrependimentos!
Esse texto me tocou de um jeito que você nem imagina! Espero por mais textos assim!
meu deus! que sensação boa ler essas ideias vindo de uma pessoa mais velha do que eu. Aos meus 20 anos sinto que tenho que ser de uma determinada forma aos 25 e assim por diante. Muito bonito a forma como você vê a vida.
Aos 20, é tão fácil acreditar que existe um “jeito certo” de ser aos 25, 30, 40… como se a gente precisasse caber em moldes invisíveis pra estar “no tempo certo”.
Mas a verdade é que a vida não é linha reta , é curva, desvio, reaprendizado.
E tudo bem não saber ainda. Tudo bem mudar de ideia. Tudo bem crescer sem pressa.
Se tem algo que eu gostaria de te dizer, olhando de onde estou agora, é:
não te apressa.
O que é teu vai te encontrar.
E cada estação traz suas flores, até as que demoram a nascer.
Obrigado por ter lido com o coração.
Fico fico muito feliz que minhas palavras tenham te abraçado.
E se quiser seguir mais um pouquinho comigo… daqui a pouco mais publico um novo texto do Silêncio Bonito, é o terceiro escrito do meu diário em voz baixa, e talvez ele também te abrace de algum jeito.
Complementando: gostaria de ter vivido esse momento mágico das cartas em que a ansiedade pela chegada de uma remetência era gostosa de sentir. Faço essa troca com meus amigos através de email. Acumulamos assuntos e os destrinchamos de forma detalhada por correio eletrônico. A ansiedade que me enche é maravilhosa! Fico imaginando o que está acontecendo na vida deles e o que eles podem ter escrito, como eles reagiram ao que lhes enviei e qual será a resposta! É muito bom!
Fiquei aqui imaginando você, diante da tela, coração leve e curioso, esperando um e-mail chegar como se fosse envelope selado — e, de certa forma, é mesmo.
Tenho certeza de que você teria amado viver aquela época das cartas.
Era um tempo de viver devagar…
De colocar o coração inteiro em cada linha.
De saborear o silêncio entre o envio e a resposta como quem aprecia uma xícara de café ao entardecer — sem pressa de acabar.
As amizades se construíam com mais profundidade, com olhos nos olhos e palavras ditas com presença, não com olhos na tela e respostas apressadas, soltas, quase sem alma — daquelas que a gente escreve com o dedo, mas não com o coração.
Tudo parecia mais real. Mais vivido.
Havia o ritual de escolher o papel, pensar no que dizer, fechar o envelope com o cuidado de quem embala sentimento.
E que coisa bonita saber que você resignificou isso nos e-mails.
Mesmo sem o cheiro do papel e o toque da letra, há beleza nessa troca digital que carrega alma — que acumula vida entre palavras e constrói pontes em vez de muros.
É mesmo emocionante abrir uma mensagem assim…
Porque não é só o texto que chega — é a pessoa inteira dentro dele.
E isso é muito precioso.
Obrigado por compartilhar isso comigo.
Suas palavras têm esse poder suave de lembrar a gente do que realmente importa.
E estava pensando aqui, se seu coração se abrir pra isso, gostaria de te estender o mesmo convite que fiz à Carol Santos:
Que tal trocarmos algumas cartas?
Coloridas, como pequenos faróis — cada uma um pedaço de história, de tempo, de cuidado.
Sem pressa. Sem pressões. Só o prazer de construir, aos pouquinhos, uma conversa escrita à mão.
Entre os silêncios, uma memória sendo criada.
E uma recordação futura, palpável, pra quando quiser tocar no tempo: é só abrir uma das cartas e revisitar aquele instante em que começou a trocar palavras com um desconhecido — que, quem sabe, virou amigo.
Se você sentir que sim, me conta📬
Pode ser o começo de uma nova troca bonita entre o teu mundo e o meu.
Fico feliz que tenha achado interessante, e até divertida a proposta.
As melhores trocas nascem assim: devagar, sem pressão, no ritmo do coração.
Enquanto isso, sigo aqui, com a porta da caixa de correio entreaberta e uma caneta descansando sobre o papel, esperando um “sim” ou até mesmo um “quem sabe” com gosto de futuro.
Só de imaginar essa troca entre Silêncio Bonito e Diário de Alecrim, já sinto o aroma de tinta fresca e as palavras se encontrando no meio do caminho, feito folhas que se reconhecem ao vento.
Se um dia essa vontade virar certeza, vai ser um prazer imenso te escrever.
E se não for agora, tudo bem também, certas sementes demoram mesmo a florescer.
Eu fiz um cappuccino para tomar com calma enquanto aprecio o momento da leitura de seu texto! E, de fato, me pareceu uma daquelas conversas despreocupadas numa varanda ao entardecer. Daquelas que, dentre um assunto e outro, acaba abordando um tema que toca a alma.
Concordo plenamente com sua escolha de viver em companhia própria e aproveitar isso ao máximo, desconstruindo o roteiro, a nós imposto, de namorar, casar, ter filhos e então netos e deixar um legado sanguíneo. Para que? A felicidade não é composta por uma receita de bolo, ela é vasta e funciona diferente para cada um. Aliás, tem gente que nem gosta de bolo, as vezes um pão, uma torta já é uma maravilha.
A partir do momento que me conheci melhor e que me desvinculei de algumas dessas "receitas para uma vida perfeita", acabei por notar que interesses românticos estão em último plano para mim e quase nunca os sinto. Minhas prioridades são outras. A realização de sonhos, por exemplo, e o tempo bem gasto com a família. Afinal, um dia eles não estarão mais aqui. Também quero muito experimentar dessa solitude que vc cita em seu texto!
Termino dizendo que amo o formato diário e amo poesia. Seu texto consegue unir os dois de forma reconfortante! Grata por tê-lo compartilhado conosco!
Senti como se você tivesse mesmo sentado comigo nessa varanda imaginária, com um cappuccino quentinho entre as mãos, e deixado o coração falar baixinho.
É muito bonito quando a leitura vira um encontro — desses que não precisam de pressa nem roteiro, só presença.
E foi exatamente isso que senti nas suas palavras: uma presença terna, lúcida e afetuosa.
A metáfora da receita de bolo me tocou profundamente — porque é isso mesmo. Tem gente que prefere pão, outros uma torta, e tem quem descubra que o que alimenta mesmo é o silêncio com cheiro de café e a paz de se ter a si.
Sua forma de narrar esse desvencilhar das fórmulas prontas é poesia em si.
E saber que você quer experimentar essa solitude que mencionei, não como solidão, mas como território fértil de descoberta… me faz sentir que estamos caminhando na mesma direção, mesmo que em passos diferentes.
Muito obrigado, de coração, por transformar minha escrita em espaço seguro, por encontrar ternura no formato diário, e por me lembrar — com sua sensibilidade — que a escrita é também uma forma de aconchegar.
te ler é como encontrar um banco no meio do dia — desses que ficam na sombra, que deixam a gente respirar e escutar melhor o próprio corpo.
Seu texto me fez lembrar que crescer por dentro não tem receita, mas tem ritmo. E esse ritmo, às vezes, é o do silêncio, do cuidado, da escuta mais demorada.
É bonito demais como você fala das transformações com tanto afeto, sem pressa, sem querer resolver tudo. Só reconhecendo. Só sendo.
Sinto que esse “amadurecer silencioso” que você descreve também tem me visitado, e foi bom demais encontrar palavras pra ele aqui.
Obrigado por escrever com tanta presença. Vou voltar mais vezes.
Fico feliz que minhas palavras tenham te feito companhia. Que tenham sido banco, sombra, respiro.
Percebo que você já entendeu que nem tudo precisa de urgência , que há beleza em crescer devagar, em escutar com mais cuidado, em permitir que o tempo aja como quem costura por dentro, com linha invisível.
Volta sempre que quiser, com teu jeito calmo de olhar o mundo.
O Silêncio Bonito é esse lugar que espera sem pressa, e tua presença aqui já faz parte do que ele tem de mais bonito: o encontro sincero entre dois tempos que, mesmo diferentes, se reconhecem na mesma vontade de sentir mais e correr menos.
estou simplesmente encantada com a maneira como você escreve e se expressa! suas fotos transmitem perfeitamente todo o sentimento que você coloca nas palavras — é simplesmente apaixonante.
Fico tão feliz que você sentiu assim — porque é exatamente isso que eu tento fazer: deixar que as palavras encontrem a alma, e que a imagem seja só um reflexo suave do que vai por dentro.
Saber que isso chegou até você, desse jeito, me emociona e me abraça.
Obrigado por enxergar com tanta sensibilidade… e por escrever com o coração.
Se quiser, tem um lugarzinho sempre aberto aqui no Silêncio Bonito — onde escrevo devagar, com alma e escuta. 🍂
saber que tu se sentiu assim, como numa conversa, me enche o peito de coisas boas.
Talvez seja isso que mais importa: poder alcançar quem a gente gosta com leveza, com verdade.
Obrigado por estar perto, por sentir comigo, por acompanhar com esse coração tão bonito.
Te abraço daqui, com todo o carinho do meu silêncio bonito.
E já sabe, né? Fico aqui esperando tua visita — pra gente sentar no jardim, tomar um café coado, com calma e ter aquela conversa gostosa, daquelas que o tempo esquece de passar.
Ei, que texto lindo! 🌻
Sério, parece que você sentou do meu lado e começou a conversar comigo… me senti abraçada pelas suas palavras. Foi tipo um conselho bom, sem pressão, só aquele toque de “tá tudo bem ser quem você é”. Me identifiquei demais!
É estranho como, mesmo em fases tão diferentes da vida, a gente sente as mesmas coisas, né? Medos, sonhos, essa coisa louca de querer viver tudo mas também só querer estar em paz. Você escreveu tudo de um jeito tão sincero, tão calmo… foi como um respiro no meio da correria.
E agora tô aqui, pensando em como quero viver de um jeito bonito também. Do meu jeito. Obrigada por isso. De verdade.
Espero te encontrar em outros textos. Já te considero tipo um amigo que manda cartas com alma. 💌
Com carinho,
-Sosô 🌙✨
Sosô 🌙, te ler é como receber de volta a mesma carta com alma que você descreveu.
Saber que minhas palavras te fizeram companhia desse jeito… é tudo que eu poderia desejar com o Silêncio Bonito.
Essa conexão que atravessa fases, idades e instante, e reconhece na escrita um espaço de respiro, de escuta, de “tá tudo bem ser quem você é”.
Obrigado por deixar essa ternura aqui. 🧡🍂
E eu já te considero tipo uma amiga que lê com o coração. 💌
Obrigado por sua visita, a porta da varanda estará sempre entreaberta para você.
A gente se encontra nas entrelinhas.
Com carinho,
Alex Lima,
Silêncio Bonito 🍂
Alex, talvez você não tenha ideia de como suas palavras podem confortar um jovem.
A maioria dos adultos são tão duros com os jovens, que tudo tem que ser já "antes de envelhecer", tudo tem que ser resolvido e parece que todos vivem sem cor, movidos a cansaço e rancor. É bom saber que existem adultos que ainda vivem seus desejos e pensamentos juvenil.
ahh Ananda, é uma alegria sentir tua presença aqui, e saber que minhas palavras chegaram como abraço, sem cobrança…
Só presença.
Fico imensamente feliz por saber que minhas palavras chegam até os jovens como um abraço, sem exigências… sem a pressa ou dureza que muitas vezes alguns adultos, já cansados do mundo, acabam deixando transbordar sem querer.
Te agradeço de coração por partilhar isso comigo.
Sabe... acredito que, em grande parte, não seja culpa deles… mas do sistema, da sociedade, que vai apertando os caminhos, empurrando as pessoas para um funil estreito de metas, produtividade, sucesso — e chamando isso de “vida adulta”.
Muita gente acha que escolheu esse caminho, mas, na verdade, só estava tentando ser aceito, ser suficiente, ser feliz como disseram que deveria ser.
E no fundo, é isso, só o medo de não ser aceito.
Medo de ficar pra trás.
Medo de não "chegar lá", seja lá onde for esse "lá".
E quando vê ... a vida vai apertando: casa, filhos, boletos, relógios que não param.
E o tempo que era pra ser vivido, vira cronograma.
E segue vivendo no automático, cobrando dos filhos que encontrem estabilidade, quando talvez o que mais precisassem era de um pouco de presença.
É por isso que vejo tanta gente ranzinza, amarga, fria no trato.
Talvez não tenham feito suas escolhas por vontade própria… talvez tenham enterrado o que eram, pra caber num modelo.
E quando a gente mata essa criança dentro de nós, a vida vira só número, boleto, relógio, comparação.
A criança que grita, mas ninguém escuta.
Porque a gente aprendeu a valorizar o “TER” mais do que o “SENTIR”.
O mundo pede tanto… e dá tão pouco tempo pra gente ser.
Pra viver com plenitude cada idade,
cada fase,
cada suspiro.
Mas eu acredito que dá pra seguir o curso da vida sem tanta pressa.
Com mais plenitude.
Com mais presença.
Porque só se tem 15 anos uma vez.
E a juventude não volta, mas pode permanecer viva dentro da gente . . . se a gente cuidar bem dela.
E é isso que me move a escrever:
RESAGATAR O SENTIR.
Lembrar que ainda é possível viver com alma, mesmo em meio ao caos.
Que bom te encontrar por aqui.
Que bom saber que tua juventude é sensível, atenta, e ainda acredita que é possível ser adulto sem endurecer.
Que você nunca deixe essa criança morrer dentro de si, Ananda.
Nem o brilho, nem o sonho, nem a vontade de dançar com o tempo ao invés de correr atrás dele.
Ela é tua ponte com o mundo — E tua âncora também.
ps: e amanhã, publico meu terceiro texto no Silêncio Bonito…espero que ele te abrace do jeitinho que você merece, e que seja um abraço também pra cada pessoa que, em silêncio, parar pra ler.
Com carinho e escuta,
Alex Lima
Silêncio Bonito 🍂
📬 alexlimad40.substack.com
✉️@alexlimasilenciobonito
Luisinho muito fofo!!! Quantas cartas coloridas, sonho de muita gente (inclusive meu). Escrevo e-mails quinzenais para minha melhor amiga como se fossem cartas, acho muito legal essa coisa de perspectivas diferentes sobre um mesmo assunto. Sua newsletter me lembra café com leite, canela e chantilly do Starbucks, entretanto, confortável de se ler e até mesmo nostálgica.
Carol, tu não tem ideia do quanto esse comentário me fez sorrir — e suspirar também.
Comparar o texto com café com leite, canela e chantilly foi talvez a metáfora mais deliciosa que eu já recebi.
Tem algo muito bonito em escrever esperando que seja leve, quente e acolhedor… e ver que chegou assim do outro lado.
E nossa, esse hábito de escrever e-mails como cartas me encantou demais — acho que tem algo mágico nessa espera que a carta (ou o e-mail com alma de carta) carrega.
É como se a gente dissesse: “ei, pensei em você com calma.”
Obrigado por ler com o coração. e por dividir um pedaço do teu também.
Se alguma frase do próximo café te tocar, já sabe: a porta da varanda do silêncio tá sempre entreaberta 🍂
Com carinho e escuta,
Silêncio Bonito
Carol, teu comentário ficou rondando aqui feito carta antiga reencontrada no fundo da gaveta — dessas que a gente relê e sente um calor no peito.
E aí me veio uma vontade… que tal a gente trocar 10 cartas? Cada uma com um envelope de cor diferente, como se fosse um arco-íris construindo um caminho calmo entre a tua história e a minha.
Sei que não nos conhecemos (ainda), mas talvez essa seja uma forma bonita de começar — devagarinho, com palavras escritas à mão e silêncio entre uma carta e outra, com tinta e papel, como quem rega uma nova amizade.
E se quiser, pode propor isso pra tua amiga das cartas digitais também.
Imagina só: Vinte pequenos portais coloridos pra reler quando quiser tocar de novo o tempo⌛, e lembrar: ‘’isso aqui foi vivido e compartilhado’’.
Me conta o que acha📬
Com afeto,
Alex Lima, Silêncio Bonito🍂
Q produção bonita!! Tanto no conteúdo como esteticamente, suas palavras soam de forma mto doce, meus parabéns !! 👏🏻✨
ahh, muito obrigado, Myli! 🍃
Fico feliz demais em saber que o que escrevo chega assim — com suavidade e cuidado. Tento fazer da palavra esse lugar de respiro mesmo, e teu comentário é um desses suspiros bons que a gente guarda no peito.
Um abraço com afeto,
Silêncio Bonito 🍂
Sua reflexão sobre a passagem do tempo e a chegada aos 40 anos foi magnífica. A maneira como você expressa as transformações e os sentimentos envolvidos nessa transição é tocante e autêntica. Obrigado por compartilhar uma perspectiva tão íntima e verdadeira sobre essa fase da vida!
Muito obrigado por essa escuta tão generosa.
Escrever sobre o tempo é, de algum modo, atravessá-lo de novo sabe, com mais ternura, com menos pressa.
Fico muito feliz em saber que essas palavras tocaram você.
Chegar aos 40 tem sido como abrir uma janela nova dentro de mim, mais que uma idade, é um convite pra cuidar do que importa, pra me perdoar pelo que passou, pra me permitir seguir mais leve, ainda que às vezes cansada, ainda que ainda em construção.
Fico feliz por te ter por aqui, partilhando esse instante.🍂
É incrível como você conseguiu traduzir de forma tão leve e honesta um sentimento que muita gente tem, mas não consegue expressar. Vivemos mesmo numa sociedade que impõe padrões, como se só existisse um único roteiro válido pra ser feliz.
E a sua fala vem como um respiro, uma lembrança de que tá tudo bem seguir um caminho diferente. É libertador ver alguém abraçando sua própria jornada com tanta clareza e paz. Obrigado por compartilhar isso, eu gostei muito! 🙌🏻
Olá Bernardo! Fiquei muito feliz com sua visita, obrigado pelas belas palavras! Que sigamos quebrando padrões e derrubando muros, para vivermos nossa verdadeira essência: o de ser livres.
É de uma delicadeza enorme reconhecer a vida que tivemos e a que podemos ter ⏤ junto com todas as versões de nós, as possibilidades e tentativas ⏤ com a paz que você emana ter!
Ainda não cheguei nem aos vinte e ainda sim, me sinto sem tempo para viver o que eu quero e sinto a pressão que a sociedade nos coloca em seguir o "padrão" que você citou, precisamos mesmo casar, ter filhos, trabalhar com algo que não nos completa e partir em um dia no meio dos outros? Parece sem sentido termos nacido para vivermos uma vida já esperada com conquistas vazias. Cada uma conta, claro, mas digo que as conquistas, são vazias de si mesmo.
Adquirimos os materiais e continuamos sem saber os nossos limites e nossas paixões, ganhamos troféus por atingir metas e perdemos os momentos da vida que podem passar devagarinho se permitirmos ⏤ como seria se todos nós tivéssemos uma hora vaga para apreciar o detalhe das coisas e a nós? Como seria se sentir pleno em meio ao caos que insistem em nos colocar? Tudo é muito importante nessa vida, mas cadê o pertencimento a nós mesmos?
É lindo saber que a sua vida está resolvida, mas não pela falta de problemas ou obstáculos, e sim por conta da paz que está ao olhar para trás e pensar na frente. Adorei esse post, Ale! Traz uma reflexão linda que eu estava na cabeça durante essa semana, vivemos com os objetivos para acabar onde? Para que tanta correria? ❤️.
Lety, agora eu repito pra você o que uma escritora incrível me disse: “Quando escrevemos pelo prazer de se expressar, as pessoas que escutam são como camadas adicionadas à nossa paixão de escrita.”
Acho que você conhece bem essa autora, né? Hehe.
Seu comentário foi um verdadeiro complemento ao meu texto, me fez sentir que a troca valeu a pena.
Você trouxe algo que me pegou muito: essa ideia das “conquistas vazias”. É isso mesmo, muitas das coisas que a gente chama de conquistas, na verdade, nem vieram de nóS, foram impostas, projetadas sobre nós como metas que deveríamos perseguir, e acabamos acreditando que eram nossos próprios sonhos.
Fala-se muito de pertencimento hoje, mas como você mesma disse, e com razão: e o pertencimento a nós mesmos?
A gente se abandona, se guarda dentro de uma gaveta, num canto esquecido, só pra deixar o “eu social” sair por aí no nosso lugar, um eu moldado por padrões, tentando caber em espaços que não foram feitos pra ele, ou se esticando demais pra ocupar lugares que deveriam ser compartilhados.
E o que é, afinal, uma pessoa realizada ou bem-sucedida? Todo mundo tem uma resposta pronta na ponta da língua, mas a resposta real é outra, é mais profunda, mais íntima.
Dinheiro pode comprar momentos felizes, viagens, conforto . . . mas a verdadeira felicidade está no silêncio, quando estamos sozinhos com a gente mesmo.
Está em se sentir bem com a própria companhia, sem precisar de curtidas, aplausos ou validação.
Acho que é por isso que vemos tantos casamentos infelizes, tantas pessoas frustradas, porque seguiram um roteiro que parecia certo, mas que nunca foi delas de verdade. Estavam só tentando cumprir um papel antes que o tempo acabasse.
Fiquei muito feliz de saber que meu texto encontrou morada no seu coração, e parabéns pela sua escrita, tão madura, tão coerente e necessária.
Muito obrigado!
Bjão
Eu queria poder colar esse comentário na testa para que todos, por um momento, refletissem sobre. É sobre a vida que estamos falando! A vida que só nos lembramos uma vez! Deveríamos nos pertencer, né?
No meio de tantas coisas acontecendo no mundo, precisamos parar e pensar sobre o que habita em nós e o que é expectativa ensinada desde que somos pequenos, é aquele famosos dilema da vida "qual é o objetivo de tudo?".
É de uma infelicidade enorme saber que tantas pessoas "perdidas" estão nas situações por problemas que não conseguimos alcançar para resolver. Porém, a nossa escrita que chega até elas pode ajudar um pouco e isso transforma tudo em algo gratificante.
E eu agradeço também! Todas as suas palavras são sempre sensíveis e verdadeiras, o sonho de qualquer escritor e leitor 🫶.
Lety, fiquei muito feliz e me senti lisonjeado com seu comentário!
E você disse algo que me atravessou: “é sobre a vida que estamos falando”.
Sim, e é justamente por isso que essa conversa importa tanto.
Num mundo barulhento, onde tudo parece urgente e performático, lembrar que a vida é única, e que merece ser sentida com autenticidade, é quase um ato de resistência.
Você trouxe o dilema central de forma tão sensível, o que é nosso e o que nos ensinaram a desejar?
Às vezes, o que chamamos de escolhas são só repetições.
Mas a escrita tem esse poder bonito, o de fazer com que a gente pare, mesmo que por alguns minutos, e questione o caminho.
Não vamos conseguir alcançar todos que se sentem perdidos, é verdade, mas se uma única pessoa se sentir menos só por causa de uma palavra nossa . . . já fez sentido, já valeu como você bem disse.
É isso que nos motiva a continuar.
Obrigado pela sua escuta generosa, pelas palavras doces e por trazer mais luz pra essa conversa.
Trocar com você é um presente e um aprendizado mútuo.
E quando as pessoas estão na pressa para entrar na corrida atrás do inexistente ⏤ ou uma felicidade ⏤ o seu texto traz um conforto afirmando que está tudo bem o próprio processo não ser como os outros!
Lety, você conseguiu dizer com uma frase algo que muita gente leva uma vida inteira tentando entender: "na corrida atrás do inexistente", que imagem poderosa.
A gente vive mesmo numa pressa sem destino claro, tentando alcançar uma felicidade genérica, que muitas vezes nem é nossa, só herdada, ensinada, cobrada.
E quando você diz que está tudo bem o processo não ser como o dos outros, sinto como se estivesse lembrando algo de extrema importância, que cada um tem seu próprio ritmo de despertar.
Fico imensamente feliz por saber que meu texto pôde oferecer um pouco de conforto nesse caminho, e, sinceramente? Seus comentários são como mãos estendidas no meio da caminhada, acolhem, apontam sentidos e nos lembram que sentir (mesmo que demais) é também um jeito bonito de existir.
Muito obrigado por mais essa troca tão rica, seguimos juntos, na contramão do barulho, escolhendo o silêncio que abraça.
Exatamente. É difícil lembrar a si mesmo sobre como cada um tem seu próprio universo e assim como você, eu e as outras pessoas, a vida é diferente e individual ⏤ e ainda sim, todos se sentem da mesma forma, loucos para viver logo algo que não sabem.
E eu que agradeço, Ale! É assim que a escrita atinge as pessoas ⭐.
Oioi, Ale! Já tinha anotado de ler seu texto nas minhas tarefas diárias, e entre provas da escola e discussões de vestibular, finalmente achei um tempinho ,e como fiquei feliz por isso. Seu texto me tocou de uma maneira linda, como um sopro na minha alma de idosa. Tenho 16, quase 17, e já me sinto velha , mas, ao mesmo tempo, ainda me sinto com 14. É como você disse , parece que foi ontem ,até a gente conversar com alguém de 14 e perceber que realmente cresceu. É doído como isso acontece: a gente só percebe que cresceu quando já cresceu.
Sobre a parte dos relacionamentos, concordo completamente com você ,mesmo namorando, o que pode parecer um pouco controverso. Tenho até um texto sobre isso, em que falo sobre como acredito que o amor não é pra todos, pelo menos não esse amor da Disney, com final feliz.
https://open.substack.com/pub/bygiulia/p/o-amor-nao-e-para-todo-mundo?r=58pozg&utm_medium=ios
Com carinho,
Giulia — que nossos textos continuem se encontrando nos respiros da rotina.
🌼
Oii Giulia, que alegria te receber por aqui, ainda mais no meio da correria de provas e vestibular.
Obrigado por esse tempinho que você dedicou ao meu texto 🧡
Sua sensibilidade transborda, mesmo nas entrelinhas.
Esse sentimento de ser “velha com 16, mas ainda com 14” me fez sorrir . . . tem algo bonito ao mesmo tempo estranho, em perceber que o tempo nos atravessa antes mesmo da gente entender que ele passou.
E sobre o amor, só pelo título já concordo e me interessei sobre essa reflexão!
já abri aqui seu texto e vou ler com toda certeza.
Tenho certeza que ele vai me fazer pensar (e sentir) bastante.
Que nossos escritos sigam mesmo se encontrando nesses respiros da vida. 🍂
Com carinho e escuta,
Ale
Oioi Ale! Fico tão feliz em te ler de verdade ,sua mensagem me trouxe aquele quentinho no peito, sabe?
Acho bonito como nossas palavras se cruzam no meio do caos de provas, vestibular, vida passando mas ainda assim encontram espaço pra respirar
Esse lance do tempo é doido mesmo , parece que a gente vai ficando mais velha por dentro antes de perceber que cresceu por fora. É estranho e bonito, como você disse.
E obrigada por abrir meu texto! Saber que ele vai ser lido com atenção por alguém tão sensível me deixa emocionada.
Que bom que a gente tem esse cantinho pra trocar, pensar e sentir juntos ,mesmo que às vezes em silêncio, mesmo que só por umas entrelinhas.
Com carinho,
Giulia🌼
Que texto lindo! Eu sinto a mesma coisa em relação a minha idade. Tenho 33, mas me sinto como se tivesse no auge dos meus 20. Sempre achei que quando tivesse 30 minha vida toda estaria resolvida e que eu seria super velha, mas a realidade é bem diferente e sinto que hoje sou quem sempre quis ser. Ainda bem que as coisas não saíram como a Rosana de 20 anos queria!
Ps. Adorei o Luisinho!
Oii Rosana!
Que alegria ler tua partilha…
Senti uma cumplicidade bonita nas tuas palavras, como se nossas versões de 20 anos estivessem aqui do lado, ouvindo a conversa e dizendo: “ufa, ainda bem que a gente não sabia de tudo”.
Essa sensação de “hoje eu sou quem sempre quis ser” é preciosa.
Porque ela não vem da pressa nem da certeza, né?
Vem das dobras do tempo, das voltas da vida e das versões que a gente precisou deixar pra trás pra chegar até aqui.
E que bom que a vida não saiu como o plano de 20 anos atrás.
Talvez a gente estivesse mais “organizado”, mas muito menos vivo.
Ah, e o Luisinho! Fico feliz que ele tenha te encantado também, o nome dele e do irmãozinho dele foram inspirados em suas personalidades, e atrelados aos sobrinhos do Tio Patinhas kkk, pois são arteiros, curiosos, fazem uma folia, principalmente o Luisinho, o Zézinho tem uma personalidade um ''pouquinho'' mais tímida.
Eles são meu lembrete de leveza em dias mais duros, e bons companheiros pra atravessar o tempo.
Um abraço com carinho e escuta,🍂
Ale
UAU, que texto incrível! Você falou tudo! Realmente, queremos crescer logo, envelhecer logo. Mas só quando não podemos mais voltar atrás, percebemos que a juventude foi a época que mais devíamos ter aproveitado. Mas agora, como não dá mais para voltar, devemos viver como se o amanhã fosse o último dia, como você disse. E continue ´´vivendo cada segundo da minha vida com intensidade, com serenidade´´, como você disse. E sem arrependimentos!
Esse texto me tocou de um jeito que você nem imagina! Espero por mais textos assim!
Dani, que alegria ler teu comentário, aqueceu meu 🧡
É muito lindo quando um texto vira espelho pra alguém, e foi exatamente isso que senti aqui.
Você traduziu com sensibilidade algo que também me atravessa: esse desejo apressado de crescer e essa saudade tardia do que não volta.
Mas, como você bem disse, se não dá pra retornar, que a gente aprenda a seguir com mais presença, mais verdade, mais calma.
Que a gente consiga, mesmo com as pressas do mundo, viver o agora como quem dança com o tempo, sem tentar vencê-lo.
Obrigado por me lembrar que essas palavras encontram eco, e que vale continuar escrevendo com o coração aberto.
Te espero nos próximos textos. 💌
Com carinho e escuta,
Silêncio Bonito 🍂
meu deus! que sensação boa ler essas ideias vindo de uma pessoa mais velha do que eu. Aos meus 20 anos sinto que tenho que ser de uma determinada forma aos 25 e assim por diante. Muito bonito a forma como você vê a vida.
Gabsss, que coisa gostosa ler teu comentário. 🍂
Aos 20, é tão fácil acreditar que existe um “jeito certo” de ser aos 25, 30, 40… como se a gente precisasse caber em moldes invisíveis pra estar “no tempo certo”.
Mas a verdade é que a vida não é linha reta , é curva, desvio, reaprendizado.
E tudo bem não saber ainda. Tudo bem mudar de ideia. Tudo bem crescer sem pressa.
Se tem algo que eu gostaria de te dizer, olhando de onde estou agora, é:
não te apressa.
O que é teu vai te encontrar.
E cada estação traz suas flores, até as que demoram a nascer.
Obrigado por ter lido com o coração.
Fico fico muito feliz que minhas palavras tenham te abraçado.
E se quiser seguir mais um pouquinho comigo… daqui a pouco mais publico um novo texto do Silêncio Bonito, é o terceiro escrito do meu diário em voz baixa, e talvez ele também te abrace de algum jeito.
Com carinho e escuta,
Alex Lima
Silêncio Bonito 🍂
Complementando: gostaria de ter vivido esse momento mágico das cartas em que a ansiedade pela chegada de uma remetência era gostosa de sentir. Faço essa troca com meus amigos através de email. Acumulamos assuntos e os destrinchamos de forma detalhada por correio eletrônico. A ansiedade que me enche é maravilhosa! Fico imaginando o que está acontecendo na vida deles e o que eles podem ter escrito, como eles reagiram ao que lhes enviei e qual será a resposta! É muito bom!
Iris, que coisa mais linda esse complemento…
Fiquei aqui imaginando você, diante da tela, coração leve e curioso, esperando um e-mail chegar como se fosse envelope selado — e, de certa forma, é mesmo.
Tenho certeza de que você teria amado viver aquela época das cartas.
Era um tempo de viver devagar…
De colocar o coração inteiro em cada linha.
De saborear o silêncio entre o envio e a resposta como quem aprecia uma xícara de café ao entardecer — sem pressa de acabar.
As amizades se construíam com mais profundidade, com olhos nos olhos e palavras ditas com presença, não com olhos na tela e respostas apressadas, soltas, quase sem alma — daquelas que a gente escreve com o dedo, mas não com o coração.
Tudo parecia mais real. Mais vivido.
Havia o ritual de escolher o papel, pensar no que dizer, fechar o envelope com o cuidado de quem embala sentimento.
E que coisa bonita saber que você resignificou isso nos e-mails.
Mesmo sem o cheiro do papel e o toque da letra, há beleza nessa troca digital que carrega alma — que acumula vida entre palavras e constrói pontes em vez de muros.
É mesmo emocionante abrir uma mensagem assim…
Porque não é só o texto que chega — é a pessoa inteira dentro dele.
E isso é muito precioso.
Obrigado por compartilhar isso comigo.
Suas palavras têm esse poder suave de lembrar a gente do que realmente importa.
E estava pensando aqui, se seu coração se abrir pra isso, gostaria de te estender o mesmo convite que fiz à Carol Santos:
Que tal trocarmos algumas cartas?
Coloridas, como pequenos faróis — cada uma um pedaço de história, de tempo, de cuidado.
Sem pressa. Sem pressões. Só o prazer de construir, aos pouquinhos, uma conversa escrita à mão.
Entre os silêncios, uma memória sendo criada.
E uma recordação futura, palpável, pra quando quiser tocar no tempo: é só abrir uma das cartas e revisitar aquele instante em que começou a trocar palavras com um desconhecido — que, quem sabe, virou amigo.
Se você sentir que sim, me conta📬
Pode ser o começo de uma nova troca bonita entre o teu mundo e o meu.
Com carinho e escuta,
Alex Lima
Silêncio Bonito 🍂
Achei muito interessante e divertida sua proposta, Alex! Pensarei com calma e te darei uma resposta.
Fico feliz que tenha achado interessante, e até divertida a proposta.
As melhores trocas nascem assim: devagar, sem pressão, no ritmo do coração.
Enquanto isso, sigo aqui, com a porta da caixa de correio entreaberta e uma caneta descansando sobre o papel, esperando um “sim” ou até mesmo um “quem sabe” com gosto de futuro.
Só de imaginar essa troca entre Silêncio Bonito e Diário de Alecrim, já sinto o aroma de tinta fresca e as palavras se encontrando no meio do caminho, feito folhas que se reconhecem ao vento.
Se um dia essa vontade virar certeza, vai ser um prazer imenso te escrever.
E se não for agora, tudo bem também, certas sementes demoram mesmo a florescer.
Com carinho e escuta,
Alex Lima
Silêncio Bonito 🍂
Eu fiz um cappuccino para tomar com calma enquanto aprecio o momento da leitura de seu texto! E, de fato, me pareceu uma daquelas conversas despreocupadas numa varanda ao entardecer. Daquelas que, dentre um assunto e outro, acaba abordando um tema que toca a alma.
Concordo plenamente com sua escolha de viver em companhia própria e aproveitar isso ao máximo, desconstruindo o roteiro, a nós imposto, de namorar, casar, ter filhos e então netos e deixar um legado sanguíneo. Para que? A felicidade não é composta por uma receita de bolo, ela é vasta e funciona diferente para cada um. Aliás, tem gente que nem gosta de bolo, as vezes um pão, uma torta já é uma maravilha.
A partir do momento que me conheci melhor e que me desvinculei de algumas dessas "receitas para uma vida perfeita", acabei por notar que interesses românticos estão em último plano para mim e quase nunca os sinto. Minhas prioridades são outras. A realização de sonhos, por exemplo, e o tempo bem gasto com a família. Afinal, um dia eles não estarão mais aqui. Também quero muito experimentar dessa solitude que vc cita em seu texto!
Termino dizendo que amo o formato diário e amo poesia. Seu texto consegue unir os dois de forma reconfortante! Grata por tê-lo compartilhado conosco!
Iris, que delícia de comentário!!!!
Senti como se você tivesse mesmo sentado comigo nessa varanda imaginária, com um cappuccino quentinho entre as mãos, e deixado o coração falar baixinho.
É muito bonito quando a leitura vira um encontro — desses que não precisam de pressa nem roteiro, só presença.
E foi exatamente isso que senti nas suas palavras: uma presença terna, lúcida e afetuosa.
A metáfora da receita de bolo me tocou profundamente — porque é isso mesmo. Tem gente que prefere pão, outros uma torta, e tem quem descubra que o que alimenta mesmo é o silêncio com cheiro de café e a paz de se ter a si.
Sua forma de narrar esse desvencilhar das fórmulas prontas é poesia em si.
E saber que você quer experimentar essa solitude que mencionei, não como solidão, mas como território fértil de descoberta… me faz sentir que estamos caminhando na mesma direção, mesmo que em passos diferentes.
Muito obrigado, de coração, por transformar minha escrita em espaço seguro, por encontrar ternura no formato diário, e por me lembrar — com sua sensibilidade — que a escrita é também uma forma de aconchegar.
Com carinho,
Alex Lima
Silêncio Bonito 🍂
Alex,
te ler é como encontrar um banco no meio do dia — desses que ficam na sombra, que deixam a gente respirar e escutar melhor o próprio corpo.
Seu texto me fez lembrar que crescer por dentro não tem receita, mas tem ritmo. E esse ritmo, às vezes, é o do silêncio, do cuidado, da escuta mais demorada.
É bonito demais como você fala das transformações com tanto afeto, sem pressa, sem querer resolver tudo. Só reconhecendo. Só sendo.
Sinto que esse “amadurecer silencioso” que você descreve também tem me visitado, e foi bom demais encontrar palavras pra ele aqui.
Obrigado por escrever com tanta presença. Vou voltar mais vezes.
Fico feliz que minhas palavras tenham te feito companhia. Que tenham sido banco, sombra, respiro.
Percebo que você já entendeu que nem tudo precisa de urgência , que há beleza em crescer devagar, em escutar com mais cuidado, em permitir que o tempo aja como quem costura por dentro, com linha invisível.
Volta sempre que quiser, com teu jeito calmo de olhar o mundo.
O Silêncio Bonito é esse lugar que espera sem pressa, e tua presença aqui já faz parte do que ele tem de mais bonito: o encontro sincero entre dois tempos que, mesmo diferentes, se reconhecem na mesma vontade de sentir mais e correr menos.
Muito obrigado pelas palavras!
Com carinho e escuta,
Alex Lima
Silêncio Bonito 🍂
estou simplesmente encantada com a maneira como você escreve e se expressa! suas fotos transmitem perfeitamente todo o sentimento que você coloca nas palavras — é simplesmente apaixonante.
Que alegria ler isso… de verdade.
Fico tão feliz que você sentiu assim — porque é exatamente isso que eu tento fazer: deixar que as palavras encontrem a alma, e que a imagem seja só um reflexo suave do que vai por dentro.
Saber que isso chegou até você, desse jeito, me emociona e me abraça.
Obrigado por enxergar com tanta sensibilidade… e por escrever com o coração.
Se quiser, tem um lugarzinho sempre aberto aqui no Silêncio Bonito — onde escrevo devagar, com alma e escuta. 🍂
Com carinho, Alex 🍁
Que texto leve e incrível sinto como estivesse conversando com você …
Um grande abraço amigo
Eliana Belizário
Minha amiga querida,
saber que tu se sentiu assim, como numa conversa, me enche o peito de coisas boas.
Talvez seja isso que mais importa: poder alcançar quem a gente gosta com leveza, com verdade.
Obrigado por estar perto, por sentir comigo, por acompanhar com esse coração tão bonito.
Te abraço daqui, com todo o carinho do meu silêncio bonito.
E já sabe, né? Fico aqui esperando tua visita — pra gente sentar no jardim, tomar um café coado, com calma e ter aquela conversa gostosa, daquelas que o tempo esquece de passar.
🍂 Com carinho,
Ale